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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fofo, sim; obeso, não!

Eu sempre tive problemas com a balança...aliás acho que a balança é que sempre teve problemas comigo! Minha irmã, magrinha e eu, mais "cheinha". Esse problema ficou pior depois de uma alteração na tireóide e duas cesáreas: estou acima do peso! Bom, apesar de meu IMC estar em apenas 27 e eu estar apenas 05 quilos acima do peso...isso me incomoda muito!
As pessoas, na minha opinião, deveriam levar mais a sério essa questão de estar "acima do peso"; isso pode virar obesidade de maneira muito fácil e rápida.
Hoje não corremos atrás de comida, não caçamos, não carregamos peso, não subimos em árvores atrás de frutas, não caminhamos longas distâncias: para isso temos o telefone, o carro, o supermercado 24h, as lanchonetes etc. Tudo é facilitado para nós e não fazemos o mínimo de esforço físico durante o dia. Isso é péssimo, apesar de confortável.
Treinamos nossos filhos para uma vida de facilidades, conforto e mimos. A recompensa é feita, muitas vezes, com comida (doces, chocolates, sorvetes). Que tipo de cultura estamos criando?
Quando assisto ao filme Wall-e, da Pixar, fico vendo que aquele é nosso futuro, futuro bem próximo! Ontem, vendo o programa Tabu, do NetGeo, fiquei horrorizada com os números dos EUA: um terço da população está acima do peso, enquanto outro ue terço está obeso. Assustador! Aqui, no Braasil, temos o alerta do Ministério da Saúde, de que, em 10 anos, a obesidade poderá também atingir dois terços da população brasileira.
São dados para serem levados em conta e causarem pânico nas pessoas! A obesidade gera inúmeros problemas de saúde, além de morte precoce.
Li, numa reportagem esta semana, que apenas 3% dos obesos têm problemas genéticos, o restante do problema é fruto direto de nosso estilo de vida. Um estilo glutão e preguiçoso e sedentário.
Para onde olhamos tem comida, somos a primeira geração com abundância de comida; segundo especialistas, na história da humanidade, é a primeira vez que temos tanta comida, em tantos lugares: temos lanchonetes, lojas de conveniência, supermercados, padarias etc, todos abertos 24h...como não conseguir comida nos dias de hoje?
Outro filme, muito interessante, da Dreamworks, Os sem-floresta (Over the Hedge), trata desse consumo desenfreado, da humanidade, por comida. Vale a pena ter esses dois filmes em casa, eu tenho. Tratam, de maneira muito direta, desse estilo de vida mortal que desenvolvemos.
Fico triste quando vejo crianças, na idade dos meus, bem acima do peso; olho para os pais e vejo que são bem cheinhos também.

EXEMPLO VEM DE CASA!
As mães não cozinham mais!
Mães do Brasil: cozinhem para seus filhos e maridos! Mesmo trabalhando fora: faça um esforço...aprenda a cozinhar e cozinhe pelo menos aos fins de semana. É gratificante. Adoro quando o Pedro elogia minha comida e quando o João come bem; a sensação é maravilhosa. Eles comem muito bem, o dia todo, e são magrinhos...é a qualidade da comida que importa e faz toda a diferença! Substitua o Fast Food pelo Comfort Food (procure, na internet a definição dos termos e veja a diferença entre eles).
O maravilhoso Chef Jaime Oliver, ensina, em um dos seus programas de TV, as pessoas a cozinharem o básico, junto com ele, e faz com que elas se comprometam a passar adiante e ensinar outra pessoa. Fenomenal! Ele virou um dos meus ídolos! Cozinhando em casa, a comida é mais saudável e comemos bem melhor. Faça o teste.

Seu filho pode ser fofinho, mas não faça dele um obesinho!
Está nas suas mãos o destino da saúde dele!


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Essas crianças...

Desde que tive meu filho Pedro penso em escrever. Não apenas algo para as mães mas compartilhar com todos as alegrias, sustos, tristezas, emoções e até os momentos de raiva que todos os pais passam com seus filhos.
Cada filho é único, não dá para generalizar. Mas existem coisas que toda criança faz, sem exceções...quem tem filho vai se identificar, quem pensa em ter filhos...vai se surpreender!

Além disso, quem é de Sorocaba e região poderá conferir, aqui, dicas de passeios, programação cultural e outras atividades voltadas para a família, conferidas e recomendadas por mim.
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